domingo, 17 de junho de 2012

QUE VENHAM AS PARTEIRAS!


Cerca de 500 pessoas, segundo a PM, participam de uma passeata em defesa do parto domiciliar, na avenida Paulista, na região central de São Paulo.A Marcha do Parto em Casa foi realizada em várias cidades do país neste fim de semana. O protesto ocorre depois de o Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) pedir à associação paulista punição ao obstetra Jorge Francisco Kuhn, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que defendeu a possibilidade de nascimentos em ambiente extra-hospitalar.
  Em entrevista ao "Fantástico", da Globo, Kuhn declarou que parto "não é um procedimento cirúrgico" e que mulheres sem problema clínico ou obstétrico, que sejam saudáveis, podem optar por ter o filho fora de um hospital.
Segundo o movimento, o parto domiciliar planejado não aumenta os riscos de mortalidade, desde que apoiado pela disponibilidade de parteiras treinadas e de um sistema de referência e transporte.
A marcha ainda defende a humanização do parto e a melhoria das condições da assistência obstétrica e neonatal no país.(Folha On Line)


  Faço parte dessa luta! Como enfermeiro e oitavo filho de uma senhora, em que dos oito filhos, sete nasceram em casa, não morreu nenhum! O único problema era o buscar a parteira, tanto que virou até um ditado popular, "por que está correndo tanto? Vai buscar a parteira?", hoje com tanta modernidade, vários profissionais de saúde com competência técnica, para desenvolver um ambiente propicio e seguro, tanto para á mãe como para o recém-nascido. O corporativismo médico, chegou ao absurdo de processar o profissional que teve a coragem de desmistificar o parto normal. A passeata atingiu o seu objetivo, a discussão está lançada em todo o pais, agora é a hora de exigir politicas publicas para equacionar o problema, criando casas de apoio ao parto normal, com uma equipe multiprofissional altamente capacitada para acompanhar tanto o pré-natal como o parto, estimulando-o mesmo.

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