quarta-feira, 4 de março de 2015

O BRASIL NÃO TEM MEDO DO PT

03/03/2015 0:00 O Brasil não tem medo do PT A aristocracia petista vive o seu pior momento. E Lula não vai sair do poder sem antes usar de todas as armas, legais ou não Em 2015, em meio a muita tensão política, a Constituição de 1988 terá sua prova de fogo. Não há qualquer paralelo com o episódio do impeachment de Fernando Collor. Este já tinha percorrido mais de dois anos de mandato quando foi apeado do poder. E o momento mais agônico da crise foi resolvido em quatro meses — entre julho e outubro de 1992. Também deve ser recordado que o então presidente tinha um arremedo de partido político, sua conexão com a sociedade civil era frágil — e quase nula com os setores organizados, a relação com o Congresso Nacional era ruim, e com medidas heterodoxas descontentou amplos setores, do empresariado ao funcionalismo público. Sem contar que, em 1990, o país passou por uma severa recessão (-4,3%) e tudo indicava — como efetivamente ocorreu — que, em 1992, teria uma nova recessão. O quadro atual é distinto — e causa muito mais preocupação. O governo tem um sólido partido de sustentação — que está em crise, é verdade, mas que consegue agir coletivamente e tem presença dominante em governos estaduais e dezenas de prefeituras. A base congressual é volátil mas, aparentemente, ainda responde ao Palácio do Planalto. As divergências com o sócio principal do condomínio petista, o PMDB, são crescentes mas estão longe do rompimento. Em 12 anos, o governo construiu — usando e abusando dos recursos públicos — uma estrutura de apoio social. E, diferentemente de Collor, Lula estabeleceu uma sólida relação com frações do grande capital — a “burguesia petista” — que é hoje dependente do governo. O país está vivendo um impasse. O governo perdeu legitimidade logo ao nascer. Dilma não tem condições de governar, não tem respeitabilidade, não tem a confiança dos investidores, dos empresários e da elite política. E, principalmente, não tem mais apoio dos brasileiros horrorizados com as denúncias de corrupção e a inépcia governamental em enfrentá-las, além do agravamento dos problemas econômicos, em especial da inflação. Deve ser reconhecido que Fernando Collor aceitou o cerco político que sofreu sem utilizar da máquina de Estado para coagir os adversários. E foi apeado legalmente da Presidência sem nenhum gesto fora dos limites da Constituição. Mas o mesmo não ocorrerá com Dilma. Na verdade, não com Dilma. Ela é um nada, é uma simples criatura, é um acidente da História. O embate vai ser travado com Lula, o seu criador, mentor e quem, neste momento, assumiu as rédeas da coordenação política do governo. Foi Lula que venceu a eleição presidencial de 2014. E agora espera repetir a dose. Mas a conjuntura é distinta. As denúncias do petrolão e a piora na situação econômica não permitem mais meros jogos de cena. O momento do marketing eleitoral já passou. E Lula vai agir como sempre fez, sem nenhum princípio, sem ética, sem respeito a ordem e a coisa públicas. O discurso que fez no Rio de Janeiro no dia 24 de fevereiro é apenas o início. Ele — um ex-presidente da República — incitou à desordem, ameaçou opositores e conclamou o MST a agir como um exército, ou seja, partir para o enfrentamento armado contra os adversários do projeto criminoso de poder, tão bem definido pelo ministro Celso de Mello, do STF. Lula está desesperado. Sabe que a aristocracia petista vive o seu pior momento. E não vai sair do poder sem antes usar de todas as armas, legais ou não. Como um excelente leitor de conjuntura — e ele o é — sabe que os velhos truques utilizados na crise do mensalão já não dão resultado. E pouco resta para fazer — dentro da sua perspectiva. Notou que, apesar de dezenas de partidos e entidades terem convocado o ato público do dia 24, o comparecimento foi pífio, inexpressivo. O clima no auditório da ABI estava mais para velório do que para um comício nos moldes tradicionais do petismo. Nos contatos mantidos em Brasília, sentiu que a recomposição do bloco político-empresarial que montou no início de 2006 — e que foi decisivo para a sua reeleição – é impossível. A estratégia lulista para se manter a todo custo no poder é de buscar o confronto, de dividir o país, jogar classe contra classe, região contra região, partido contra partido, brasileiro contra brasileiro. Mesmo que isso custe cadáveres. Para Lula, pouco importa que a crise política intensifique ainda mais a crise econômica e seus perversos efeitos sociais. A possibilidade de ele liderar um processo de radicalização política com conflitos de rua, greves, choques, ataques ao patrimônio público e privado, ameaças e agressões a opositores é muito grande. Especialmente porque não encontra no governo e no partido lideranças com capacidade de exercer este papel. O Brasil caminha para uma grave crise institucional, sem qualquer paralelo na nossa história. Dilma é uma presidente zumbi, Por incrível que pareça, apesar dos 54 milhões de votos recebidos a pouco mais de quatro meses, é uma espectadora de tudo o que está ocorrendo. Na área econômica tenta consertar estragos que produziu no seu primeiro mandato, sem que tenha resultados a apresentar no curto prazo. A corrupção escorre por todas as áreas do governo. Politicamente, é um fantoche. Serve a Lula fielmente, pois sequer tem condições de traí-lo. Nada faria sozinha. Assistiremos à lenta agonia do petismo. O custo será alto. É agora que efetivamente testaremos se funciona o Estado Democrático de Direito. É agora que veremos se existe uma oposição parlamentar. É agora que devemos ocupar as ruas. É agora que teremos de enfrentar definitivamente o dilema: ou o Brasil acaba politicamente com o petismo, ou o petismo destrói o Brasil. Marco Antonio Villa é historiador

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

REINALDO! TAMOS JUNTO OU NÃO TAMOS?


  Primeiramente, fico inconformado com a postura dos políticos douradense, mas o Reinaldo prometeu foi para o povo, e não para um segmento partidário e ou politico. Disse que Dourados ocuparia papel importante em seu governo, principalmente pela sua logística e importância comercial dentro do contexto comercial e geopolítico! Sendo assim então, todos em um só coro, cantou a música do Reinaldo, "tamo junto". Então Reinaldo, nada mais do que justo, já na primeira reunião sua, Dourados já teria de ter um nome e ou nomes para fazerem partes do seu governo! Nomes não faltam.


  Na politica não se cometem erros primários e se matem no poder! Não tem perdão, o nosso nobre governador, pode até estar esperando o melhor momento pra se fazer isso, mas pode estar perdendo a carruagem e ficar a pé, pelo menos no quesito de respeito do cidadão douradense, que diga-se de passagem, são eleitores conservadores, daqueles de "fio de bigode", sem muita promessa e de atitudes. Então, já passou da hora de mostrar a esse eleitorado a que se veio. Especulações são muitas, mas algo de concreto, ai sim é difícil! Não que um cargo, principalmente em primeiro escalão, faça a diferença para nossa cidade, mas já nos deixa um pouco aliviado, pois uma promessa está sendo cumprida, norteando que as outras, pode-se esperar, pois virão! Quando se é fiel no pouco, podemos acreditar no muito.

  Particularmente esperava ver na lista de nomes e autoridades, lembradas pelo governador, do então ex-deputado Valdenir Machado, esse foi um guerreiro, quando poucos acreditavam em uma vitória do Reinaldo, o Valdenir estava levantando a bandeira, quase que sozinho. Enquanto muitos estavam sentados no Buzão do Delcídio, só no ar condicionado, esperando o motor roncar e sair cortando estradas, numa boa! Mas quando viram, que o trem não deslanchava, mudaram de lado! Enquanto isso o grupo do começo, aqueles que realmente merecem respeito, já estavam calejados no sol quente do mês de Setembro, e que há pouco tinham passado pelo inverno do mês de Julho, tudo isso! Repensando o MS. Sei que não é fácil, sei que tem muitas raposas nesse momento, inclusive com a faca no pescoço, mas o Reinaldo não é bobo, e saberá valorizar Dourados!  A vitória, nunca é de um só, por isso, Dourados merece seu espaço, no momento certo teremos um lugar ao sol, independente de classe politica, mas sim por merecimento como polo regional. Onde nos destacamos como cidade universitária, solo rico, com uma agropecuária de se dar inveja a muitos municípios, um comércio forte e industrias a cada dia se consolidando.

  Então Reinaldo! Estamos juntos, ou não estamos? Quero lembrar que esse questionamento não é meu, e muito menos da classe politica, é do povo, que são mais de 130 mil eleitores! Depois, não adianta dizer a onde foi que eu errei? O poder é transitório, ele passa, mas o respeito e a amizade permanece. 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

O JUSTICEIRO! 76 HOMICÍDIOS

  O justiceiro é um homem que sentou ao meu lado, quando conversávamos sobre policia e processos. Sem cerimônia e com uma verborragia sem precedente começou a esmiuçar a sua capivara, ou seja, sua ficha criminal, que de longe de tudo que havia ouvido até esse dia, nada se compara! Confesso que, conforme falava, eu ia ficando com medo de continuar a ouvindo sua história. Dava-me um calafrio e arrepios, e olha que me falara apenas uns 10%, e ainda por cima de tudo, diz que daria um livro sua biografia, e acredito que dava um bom filme! Seus relatos era de uma frieza assassina, se considerando um justiceiro, até deu partes bíblicas onde as pessoas eram mortas, ao cometerem erros dignos de morte.

  Tudo começou de repente, falando que cometera 76 homicídios e fora condenado, cumprindo apenas 8 anos, embora tenha pensado, que no mínimo morreria na prisão! O justiceiro chegou e foi como veio, me deixando intrigado com sua história e frieza diante dos fatos. Me dizendo que, o seu primeiro crime, que o mesmo não os considerava, se deu quando, um estuprador havia acabado com a vida de uma afilhada, que o pai e amigo, chegou a ele chorando, dizendo; Eu sei quem foi, tentei matá-lo mas não tive coragem! Rapidamente se prontificou a fazer o serviço, matando três de uma vez só! E ai em diante, não parou mais! Segundo ele, tinha apoio de policias e de magistrados para isso. Parece um absurdo, mas era verdade, podia ler em seus olhos, o que guardava como segredo. Após investigar e concluir que o "bandido" era mesmo culpado, colocava em prática o plano de execução. Cada um teve o que mereceu! Nunca matei um trabalhador! Pai de família e pessoa honesta nunca tiveram na frente da fúria do justiceiro.

  O Carandiru tremeu quando recebeu o amigo justiceiro, muitos queriam apagá-lo, mas no entanto e em pouco tempo, conseguiu virar a situação e se tornou um líder dentro da cadeia e muito  mais rápido do que imaginara, aconteceu o episódio da maior rebelião do pais, quando policiais entraram e mataram centenas de presos. Uma imagem que foi o retrato da barbárie, foi a de um homem erguendo um refém que seria jogado pra baixo, segundo ele, "esse cara sou eu". Era ele um dos integrantes daquela história que virou filme, " Carandiru". Me confidenciou muitas coisas, mas. como disse; "Apareceu do nada e do nada se foi". Disse que daria um bom livro a sua vida! Eu concordei, até gostaria de escrevê-la, mas faltou coragem para pegar seus dados e contatos. Quem sabe um dia ele volte e vale a pena, escrever o livro com detalhes das mortes, de como avaliava e ou fazia seu julgamentos! única coisa que perguntei é; Você tinha certeza do que estava fazendo? Pois até a policia com todo aparato comete injustiça, será que você nunca matou inocente? Foi ai que me disse, que tinha ajuda de policiais e de outras autoridades. Hoje pergunto, será que o mesmo, não fora usado por essas pessoas para o fazerem um "matador" de aluguel barato? Quem somos nós para julgarmos, baseados em que? Êxodo 21:24: "Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé." Nesta passagem, Deus revelou a Moisés algumas leis para que ele passasse para o resto do povo. Esta lei se encaixa nas leis a respeito da violência. a vingança pertence a Deus! Quem sabe um dia, nos encontramos e eu possa escrever esse livro.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

2015 O ANO EM QUE O BRASILEIRO JAMAIS ESQUECERÁ!!!

    O ano de 2015 é desses anos que poderia ser tudo de bom, mas infelizmente as perspetivas não nos deixam duvidas, de que será um ano "truculento", daqueles em que muitas pessoas não gostariam de relembrarem. Mas porque? É uma resposta um tanto quanto complexa, pois envolve um pouco de misticismo e de realidades, pré anunciadas.

  Tivemos em 2014 várias oportunidades de deixarmos as portas abertas, para que 2015 não fosse um ano de surpresas, mas infelizmente perdemos essa oportunidade! No quesito de desenvolvimento perdemos a oportunidade, lá em 2000, quando elegemos para presidente um "poste" colocado pelo então presidente Lula, ali poderíamos selar de maneira correta a sorte do nosso país, mas não, escolhemos o "continuísmo" e pagamos um preço alto, isso é claro, de forma abstrata para muitos, principalmente aqueles que não enxergam um palmo a frente do nariz. Digo até que não era fácil, pois as mídias colocam aquilo que lhes pagam, iludindo o povo, pelo menos os menos esclarecidos, pois caem facilmente. Também não dá pra esquecer, daqueles que sabem, mas são levados por uma oportunidade, na teta do governo.

  2015, será o ano em que a vaca tossiu! Tivemos a noticia que a então presidenta que tanto lutou pela democracia, dela eu acredito! Até em armas pegou para defender seus "ideais", que jamais retiraria o direito do "trabalhador", direitos consagrados e com muito custo alcançado pela classe operária, que tanto acreditou em seu "governo". Muda radicalmente direitos, como pensão, seguro desemprego e tempo de aposentadoria. Trabalharemos mais e teremos menos direitos, pior que os mais afetados, não são seus eleitores fiéis, pois o mesmos, continuarão recebendo o "bolsa tudo", desde que, mantenham esse partido no poder! Não me manifesto muito sobre esse assunto, mas não aguento tanta hipocrisia, principalmente de alguns petistas.

  Fazer ajustes não é fácil, mas um outro governo seria melhor compreensível, mas da Dilma é difícil de engolir. Se ela passar esse ano com tantos solavancos, tanto na economia, como nas "marolinhas' dos escândalos do seu governo, com certeza terá um 2016 mais propício, para entregar o país ao seu "sucessor', o então desconhecido Lula. Esse é plano, digo de coração, ai ninguém merece! A sorte do Brasil, é o brasileiro, um povo forte e que acredita em Deus. Irão fazer o que mais sabem fazer, trabalhar e quando se trabalha a prosperidade fica cada vez mais próxima! então 2015 será o ano do povo brasileiro, Terá a oportunidade de rever seus conceitos e com certeza avaliar melhor a classe politica e seus comportamentos, se preparando para um país mais maduro do que nunca! Com isso desejo um feliz ano novo a todos.