quinta-feira, 7 de junho de 2012

O QUE É SAÚDE PÚBLICA?


Saúde pública pode ‘travar’ em Dourados

  Com o título da manchete o jornal Diário MS, apenas confunde e não explica, claro que a rede hospitalar e alta complexidade faz parte da saúde pública, mas não é o todo! A atenção básica e intermediaria faz um esforço sobre-humano, para amenizar o sofrimento e a dor das pessoas, nem sempre são lembrados, são tantas atividades de prevenção e educação em saúde, bem como a promoção do bem estar. Vacinas, exames laboratoriais, preventivo (papanicolau), as vacinas por si só, já seriam suficientes de elogios, pois há mais de 18 anos que não temos no Brasil casos concretos de Polio mielite "paralisia infantil", tantas outras situações que são amenizadas, o programa saúde da família, que leva saúde nas casas, são vários pro fissionais de saúde envolvidos; médicos, enfermeiros, dentistas, aux,. de enfermagem, aux. odontológico, agentes de saúde e de endemias, levando informação e saúde.
  Muitas pessoas nesses últimos anos, tem encontrado nesses pro fissionais o apoio necessário, para evitar derrames e infartos e internação, o conhecimento das doenças e formas de prevenção tem auxiliado e muito na saúde pública.
  Agora conforme o título da matéria, o que realmente acontece em Dourados? Ninguém percebe mas os números são alarmantes de acidentes de motos, envolvendo carros, ciclistas e até pedestres. O hospital da vida não foi projetado para ser um hospital geral! Isso qualquer leigo pode analisar, era uma maternidade com excelência, mas o despreparo e intenções duvidosas levaram aquele lugar a atender da forma como está. Um absurdo ,mas esta lá! Não muda o que está feito, são apenas 60 leitos se não me engano, mais da metade são ocupados com pacientes ortopédicos, no pré e pós-operatório, ocupação essa totalmente equivocada, o restante para outros tipos de internação não comporta o atendimento, não estou falando de recursos e sim de organização de serviço.
  O hospital universitário, ninguém toca no assunto, subutilizado e com recursos garantidos e mesmo assim não dá o suporte necessário, cirurgias eletivas e internações de menor "monta", que poderiam auxiliar não acontece na mesma proporção. Uma fiscalização do trabalho do HU e HV, uma comissão da câmara, poderia fazer esse trabalho, dar um diagnóstico para a população de como realmente funciona a rede hospitalar.
  O governo do estado realmente deixa a desejar no quesito financeiro, poderia ser ser mais presente, atuando como o grande responsável pela regionalização da saúde, fica de braços cruzados esperando os municípios colapsarem.
  O trânsito precisa urgentemente de politicas voltadas para diminuir os acidentes, mal sinalização, embriagues ao volante e tantas outras situações que colocam o nosso trânsito como uma arma! A violência urbana, também é um fator que soma nessa estatística hospitalar. A educação no trânsito, escolas, nas famílias, preparando o ser-humano para o dia-dia de uma sociedade justa e harmônica.
  Solução? Não é fácil, se fosse fácil qualquer um fazia! Consciência co-responsabilidade ajuda muito.

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