segunda-feira, 23 de abril de 2012

SAÚDE! QUAL É O FOCO?

Faltam médicos em todos os municípios de Mato Grosso do Sul

CELSO BEJARANO 23/04/2012 00h00
As 78 cidades de Mato Grosso do Sul não obedecem o critério tido como ideal recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) na densidade de médicos por número de habitantes. Município com menos 2,5 médicos para cada mil habitantes, é incluído na lista de regiões que a organização classifica de escala baixa. Campo Grande e Dourados, as maiores, são as que se posicionam melhor na meta da OMS: 2,41 médicos e taxa de 2 médicos por mil habitantes, respectivamente, segundo o mais recente dado do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), apurado no ano passado.
Fora Campo Grande (1.893) médicos) e Dourados (393), apenas três cidades, Aquidauana, Bataguassu, e Três Lagoas, conseguem atingir a metade da recomendação da OMS.  O resto, nem isso, ficam com a pontuação que varia entre 1,1 e 0,16 médicos por mil habitantes.
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  Essa é a pergunta, saúde qual é o foco? Pois bem, estamos em um País em desenvolvimento, conseguimos atravessar várias barreiras para chegarmos até aqui, um povo guerreiro! as dificuldades são muitas. Esse é um assunto que preocupa, ou mudamos á ótica do serviço de saúde, melhoramos o acesso das pessoas ao serviço e ou o acesso das pessoas que querem fazer medicina, também podemos mudar o foco! Ou seja de médico-centrado, de um modelo hospitalo-centrico, para um modelo de medicina em evidências, descobrirmos que existe outros pro fissionais, que fazem saúde como ninguém, é um processo cultural! Criamos á imagem do Médico como figura única, capaz de dar um diagnóstico e de tratar uma doença. O número de faculdades de medicina é muito aquém da necessidade do nosso País, precisamos rever o foco, o Brasil é um País continente, o nosso Estado também, portanto o governo precisa intervir nesse modelo defasado! Facilitar o acesso as universidades por meio de perfil e não só de melhores notas! Quem faz saúde pública com prazer? Fica a pergunta, responde-la, pode se criar situações éticas, mas precisamos urgentemente encontrar respostas! Sempre digo que o grande problema da saúde, 50% estão no ser-humano, é ele que é mal remunerado, não encontra um ambiente saudável de trabalho, carga horária excessiva, desmotivação na sua carreira. Enfim precisamos de pessoas, que realmente queiram transformar a nossa saúde! É um desafio de todos, universidades, governo, dos Conselhos municipais, Estaduais. Podemos em futuro muito próximo, dizer que vencemos esse desafios.

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