domingo, 14 de abril de 2013

UM CORPO NO CHÃO!

  Uma pessoa foi morta! Diz a pessoa há um transeunte. Morreu de que? Não se sabe ainda! Mas pelo jeito, é um zé ninguém! Pessoa sem credito  ou respeito. Muitos passam, o corpo já está coberto, aguardando a perícia, logo será identificado. Enquanto isso não muito longe dali, uma família dorme tranquilamente.

  O corpo, que antes tivera vida, agora nesse momento frio! Não pode cumprir a sua sina! Não levou o folego de vida até o fim, ou esse era o seu fim? Caído em um beco no final da rua, ensanguentado e ferido por balas. Percebe-se o abandono, sozinho e sem ninguém para clamá-lo, requisitá-lo para um enterro digno. Enquanto isso... Uma família dorme, tranquilamente.

  Será que era drogado? Bandido? Tinha passagem pela policia? Traficante? Ou será que era apenas um ser humano? Frágil e sem suportar o impacto dos tiros, veio a tombar em um fim de rua. Havia marcas de violência, tinha sido espancado, várias fraturas e hematomas, o sangue estava em todo lugar. Enquanto isso, uma família dorme... Tranquilamente.

  Quando será que as pessoas deixarão de matarem umas as outras? Será que esse jovem era culpado de alguma coisa? Foi vingança? Em seus documentos, puderam fazer uma checagem, constatando que; Não tinha passagem pela policia e pelos trajes e performace, não era usuário de drogas. Suas roupas e seus traços diziam que era um jovem de boa aparência! Mas que isso importa? Está morto. Já se passaram horas, o sol vem clareando o dia, dia em que uma família, irá chorar muito! Perto dali, uma família acorda, a mãe, coloca agua no fogo, irá fazer o café e mal sabe ela, que não irá bebê-lo! Ao ligar o rádio, costumas de todas as manhãs. O locutor anuncia que perto dali, ocorrera um assassinato de um jovem de 18 anos, ela logo pensou! Coitada dessa mãe! E foi ouvindo a noticia e sabendo das caracteristicas do jovem, de repente passou pela cabeça e foi ao quarto do filho. Não o avistou em sua cama! Gritou assustadoramente, filho cade você? Acordou todo mundo e o filho não estava em casa.

  Era perto dali, então foram correndo em direção ao local, onde acontecera a bárbarie! Chegando até o corpo do rapaz, a mulher chorava copiosamente! Soluçando ela pede para o perito levantar o lençol e constata que o corpo no chão não era do seu filho! Uma alegria, lhe tomou o peito de tal forma, ela não se conteve, agradeceu a Deus! Mas onde está o meu filho? Começou a lembrar de quando ele nascera, das estripulias da infância e da adolescência. Saiu dali e começou a procurá-lo, ligou para um monte de amigos e familiares. O jovem apenas tinha saído mais cedo e fora a padaria comprar pães. Esse corpo não é verdadeiro! Essa não foi uma história real. Somente queria refletir um pouco e perguntar até quando, isso vai acontecer? Pois é muito natural, hoje os país enterrarem seus filhos, quando em um tempo não tão distante eram os filhos que enterravam os pais. Reflita, não deixe mais que corpos sejam jogados ao chão, esperando por um reconhecimento. Ame seu filho, proteja-o de todo o mal.

  

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