Acompanhando os noticiários de Dourados, deparei-me com a reportagem do "Dourados Agora", que para muitos pode até ter passado em branco, mas conhecendo certas figurinhas carimbadas, senti um cheirinho de "enxofre' na área! Coisa de armação mesmo. Toda vez que tem algo na câmara lotam ônibus de pessoas bem intencionadas, porém de fácil manipulação e pronto! Ocupam os primeiros lugares nos assentos da casa de lei. Segue trecho da reportagem para entenderem do que estou me referindo; "A audiência pública que discutiu os novos rumos do transporte coletivo
em Dourados, realizada na Câmara Municipal de Dourados na noite desta
quinta-feira, foi marcada por protestos e vaias. Agendada para as 19h, o
plenário da Câmara já estava lotado antes das 18h, não pelos
universitários, maior movimento que protesta contra o serviço coletivo
na cidade, mais sim por dois grupos de assentamentos".
Controvérsia
A maioria dos assentados, formados por famílias de baixa renda e sem
moradia própria, não sabia o motivo de estar na Câmara. Muitos deles
foram informados que o preço do transporte coletivo iria aumentar,
dessa forma se deslocaram até a Câmara para protestar. Acontece que há
duas semanas o prefeito Murilo anunciou que a possibilidade de reajuste
é descartada.
O grupo de pouco mais de 200 pessoas chegou de ônibus fretado na
Câmara às 16h30, conforme informou Rosimeire de Souza, a Léia, líder do
movimento luta por moradia. Ela disse que reuniu 150 moradores do
assentamento Nova Esperança, aos fundos do Jardim Santa Maria. "Viemos
discutir o aumento da tarifa", disse ela, que criticou os estudantes.
"Nossa proposta era uma, de barrar o aumento da tarifa, mas os
estudantes queriam tarifa zero", reiterou. O frete do ônibus, segundo
ela, foi feito por meio de “vaquinha” dos próprios moradores.
O outro grupo era formado por integrantes do assentamento "José
Cerveira", todos moradores de uma área invadida na região do Canaã I.
Neuza Eulália, uma das integrantes do grupo, não esperava tanta
discussão na Câmara."Fomos convidados para discutir o reajuste da
passagem, mas parece que não era bem isso", disse ela, informando não
ter pagado nada pelo frete do ônibus.
Indignados com a discussão entre os estudantes e os parlamentares, os
moradores dos assentamentos deixaram a audiência por volta das 21h,
antes mesmo de ser encerrada.
Muito curioso essa situação, merece até investigação! Pois muitos projetos e situações fora forjada em tempos não tão antigos assim. Com esse tipo de movimento a intenção era; Ofuscar a pressão que os acadêmicos fariam em cima do poder público. Não resta nenhuma duvida, embora nenhum setor da imprensa fez a leitura por esse prisma! O prefeito não compareceu, era a figura mais esperada para o debate. Alunos revoltados acabaram fincando estaca na câmara, literalmente tomando posse! Acamparam e o procurador pede nesse dia reintegração de posse! Absurdo, pois se a casa é do povo, porque não acampar e fazer os devidos protestos? Espero que essa manobra seja investigada pelo MP, assim descobrirá quem sempre forja situações, criando manifestos sem a anuência até mesmo dos que são conduzidos para uma coisa, chega lá é outra" A pergunta é! A quem serviria tal manobra? Infelizmente o povo ainda é utilizado como massa de manobra, servindo interesses escusos.
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