quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

UM PAÍS QUE NÃO AGUENTA UM ROLEZINHO, SUPORTARIA UMA FARB?



 rolezinho CATARINAS EM SHOPPING DO RS 

  Esse questionamento me veio a cabeça nesses últimos dias, acompanhando os noticiários quanto aos “rolezinhos”, nas grandes capitais. Depois dos protestos no ano passado e agora no final de 2013 a moda é arrastão em shoppings! É como diz o ditado e “para cair o c... da b...”, seria até sem comentários, mas já passou da hora de arrumar a casa, esta parecendo com a casa da mãe Joana! Já mencionei aqui no Blog antes, mas vale ressaltar, a fraqueza da presidenta em tomar decisões coloca o país em risco, já imaginaram se a coisa toma gosto, daqui alguns dias teremos como na Colômbia, uma “força armada revolucionária brasileira”, imitando a FARC (força revolucionária armada colombiana). Sim, porque não?  Casa onde o poste urina no cachorro acontece isso sim! Assustado, imagina quando perceberem se já não o fez e comece a financiar tais grupos, ai verá a anarquia imposta. A seguir um trecho histórico da FARC, para que o leitor entenda o meu raciocínio e preocupação;

 ( Alex Ricciardi | 01/04/2008 )
   Em maio de 1964, o Exército da Colômbia atacou a província de Marquetália, no oeste do país. A região era ocupada por agricultores ligados ao Partido Comunista. Liderados pelo sitiante Manuel Marulanda, 48 camponeses reagiram aos soldados, na luta que deu início a um grupo organizado de resistência. Foi asim que surgiu a entidade de guerrilha mais antiga em ação na América Latina, as Farc, ou Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.
As Farc são o braço mais visível de uma situação de violência generalizada, que se arrasta há dois séculos. A Colômbia tem uma história conturbada desde a independência, em 1810. “Nunca existiram centros de poder. Como ninguém se impõe, todos pegam em armas”, diz André Roberto Martin, professor da Universidade de São Paulo. Em um dos períodos mais instáveis, de 1830 ao começo do século 20, foram nove guerras civis e 11 Constituições.
A situação não melhorou desde então. Em 1948, o assassinato do líder político Jorge Eliécer Gaitán desencadeou dez anos de conflitos armados, que deixaram 300 mil mortos. Em 1958, um acordo de paz definiu que liberais e conservadores se alternariam na presidência. As demais forças políticas ficaram alijadas do poder, e muitos colombianos resolveram ir para o campo e pegar em armas. A partir da década de 60, mais de 20 grupos guerrilheiros se organizaram e se espalharam pelo país. Nenhum deles alcançou o tamanho e a longevidade da equipe liderada por Marulanda. Distantes do objetivo inicial de instalar no país um regime socialista, as Farc têm hoje cerca de 17 mil membros. Eles controlam aproximadamente 20% do território do país e vivem dos resgates dos seqüestros e dos “impostos” cobrados aos narcotraficantes, que pagam estimados 590 milhões de dólares por ano para circular livremente pelas áreas ocupadas pela guerrilha.
Nessa batalha, as maiores vítimas são os civis mantidos em cativeiro. Eles somam 750 pessoas, mantidas em condições precárias, no meio da selva. “Vivo ou sobrevivo numa rede esticada entre duas estacas, coberta com um mosquiteiro e uma lona que serve de teto”, escreveu, em carta à família, a ex-candidata à presidência da Colômbia Ingrid Betancourt, refém há seis anos.


  O Brasil é um país invejado por muitos, considerado um “Leão adormecido”, pela sua riqueza, tanto de recursos hídricos, humano e uma natureza rica em minérios, agricultura e pecuária de alta qualidade, hoje o petróleo promissor com a descoberta do “pré- sal”. Já imaginou isso nas mãos do ocidente? E da poderosa mão dos Estados Unidos da América? Então, estamos á um passo de tudo isso acontecer e estamos deitados em berço esplêndido! A história mostra; Que todo o governo fraco deixa seu país como um barco a “deriva”. Nosso poder executivo é uma baba, o legislativo um dependente compulsivo, o judiciário levado a opinião pública e midiática.
a.

  

   Acabando de vez com a ideologia partidária e mergulhando na fraqueza moral de seus representantes. Ou muda o Brasil. Ou teremos em breve uma FARB, dando largada a corrida armamentista do povo brasileiro, onde com certeza jorrará sangue inocente por esse rincão. De um simples “role”, as conseqüências de uma fraqueza governa mental, deixando a porta aberta para várias outras situações, onde o inesperado pode acontecer. Um país que ainda para! Para assistir um Big brother, onde o esporte e as novelas são mais importantes do que o civismo, tudo pode acontecer. Que venha a copa!, Que venha a eleição, que venha o (a) novo (a) milionário (a) da casa mais vigiada do país, mas não digam que não avisei.

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