segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

SE ESSA RUA FOSSE MINHA!

 
  Faz dias que gostaria de escrever sobre isso, mas não percebia muita vantagem literária, digamos assim! Mas nesse momento, gostaria de relembrar minha infância. Registrar os locais onde fui muito feliz! Primeiro, foi no Jardim Independência, na rua Roma, onde nasci, ficando por lá apenas dois anos, não lembro de nada. Mas com certeza, é uma rua que poderia ser minha, pelo menos nas minhas lembranças, porém um lugar que guardo no coração.
  Depois fomos morar no bairro Agua boa, antiga W 6, moramos pouco tempo, até construirmos nossa casa na rua W1, hoje João Carneiro Alves, onde passei toda á minha infância e toda a minha adolescência. Muitos amigos, brincadeiras totalmente saudáveis! Reuníamos toda noite para bater aquele papo! Corríamos, brincávamos de barata, esconde-esconde, cai no poço, contávamos estórias, enfim éramos crianças, sonhávamos, sentíamos como gente grande, enfim e com certeza éramos felizes. Sem dinheiro, nossas famílias de origem humilde, porém não faltava o carinho e o amor de nossos país! Passou o tempo, crescemos, vale apena registrar, que estudamos o ensino fundamental no SENAI, que encostávamos nossas poderosas "Bikes", em frente da Escola Capilé, onde ficávamos observando as garotas da escola, esperando algum "lance!, digamos assim, pois antes não era muito fácil namorar, como é hoje.
  O tempo passou! E com ele veio a fase adulta, vários amigos mudaram para outros bairros e enfim, cresceram, como diz\ o ditado, desapareceram! mencionarei aqui, alguns nomes, pois jamais saírão das minhas lembranças; Zé Roberto, Edson, Ademir (in memoriam), Evaldo (In memoriam), Vandeco, Sérgio, Wanderlei, Wagner Entre outros, que com certeza poderia nominá-los, mas isso não é importante nesse momento.
 
  Cresci, como diz o ditado, fiquei bobo e casei! Brincadeira, hoje sou muito feliz! Mas mudei, primeiramente para o final da rua Humaitá, bem no brejo, próximo ao Parque Arnulpho Fioravanti. Morei ali no "brejo", onde nasceram minhas duas filhas, Raquel e Larissa. Ao fundo tinha um pé de limão Rosa! Onde aproveitava o fruto e a sombra. Sombras que á utilizava para os estudos, fazia a faculdade na "Uems". Em poucos anos meu "Pé de Limão, simplesmente começou a morrer! Do nada, foi uma tristeza só.
  Hoje faz 11 anos que moro, na rua Palmeiras, no Jardim Santo André, tenho três filhos, duas meninas e um menino. As vezes penso, se essa rua se essa rua fosse minha! Com certeza eu mandava ladrilhar, não só para o meu amor passar, mas para os meus amigos de infância, brincarem nela. Ver aquelas corridas frenéticas, os gritos e com certeza as risadas, muitas risadas! Ríamos por qualquer coisa, bastava uma piada boba, estávamos rindo a toa! O tempo não volta! Tenho certeza disso, mas nas minhas lembranças, permanecem vivas para sempre.





















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