3ª VIA, OU AMANTE DE LUXO?

   Esse é um questionamento esdrúxulo, mas com certeza oportuno! Devido ao movimento político do nosso estado, onde a "elite" tenta a todo custo fazer uma eleição tranquila, sem muitos gastos e sem concorrentes, mesmo que para isso dividam tudo, mas tudo mesmo! Uma secretaria aqui, outra ali, um cargo aqui outro lá, uma autarquia aqui e outra acolá! Partidos que realmente tentem chamar a atenção do eleitor com propostas, isso sim esta se tornando algo em extinção! Todos querem se ajuntar, para dividirem as responsabilidades de uma administração altruísta. Acreditaram nisso? Mentira! só pensam em seus umbigos e querem a todo custo perpetuarem no poder, passando de país para filhos e familiares, alternando o poder, quando não dá para tomá-lo.

  As leis tentam a todo custo democratizar o processo eleitoral, mas a classe política se reinventa todos os dias, criando brechas e ruas laterais em todo movimento que ousa frear sua voracidade pelo poder! Ao criar o segundo turno em municípios com eleitorado acima de 200 mil eleitores, entendia-se a oportunidade de uma disputa acirrada entre partidos e lideranças, para que o povo escolhesse o melhor! Porém se baseando em pesquisas, os espertinhos já sabem até que o povo vai comer no almoço e na janta, só não se atentam para as necessidades básicas do seu povo! Tendo em mãos as opiniões, que muitas das vezes são até manipuladas, resolvem se vão ou não para o litigioso, ou seja, dividem tudo, até o sangue do trabalhador, ou se preferem uma terceira via, que no caso se torna uma "amante de luxo", chegando ao absurdo de sustentarem uma campanha inteira, para empurrar a eleição para um segundo turno, se houver é claro a dúvida de ganhar no primeiro! Combinam tudo, meses antes do inicio da disputa eleitoral! Então no segundo turno é possível enxergar melhor essa manobra, sendo que o terceiro colocado e os demais, se houver no caso, se juntam à aquele que der mais! Ai a amante passa a ser concubina, vão morar na mesma casa e comer no mesmo teto, isso claro custeado pelo povo.